Câncer de pele: como diferenciar manchas perigosas

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Câncer de pele: como diferenciar manchas perigosas
30/04

Câncer de pele: como diferenciar manchas perigosas


O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil, especialmente em regiões com alta incidência solar. A boa notícia é que, quando identificado precocemente, ele apresenta grandes chances de cura e tratamento eficaz.

Apesar disso, muitas pessoas têm dificuldade em distinguir manchas normais de sinais preocupantes. Por isso, saber o que observar pode fazer toda a diferença. Neste artigo, vamos explicar como identificar sinais suspeitos e quando procurar um dermatologista.

O que é o câncer de pele?

Tipos mais comuns

Existem três principais tipos de câncer de pele, cada um com características distintas:

  • Carcinoma basocelular: é o mais frequente. Costuma crescer lentamente e raramente se espalha para outros órgãos, mas pode causar deformações se não for tratado.
  • Carcinoma espinocelular: é mais agressivo que o basocelular e pode evoluir para metástase se não for removido.
  • Melanoma: o mais raro, porém o mais perigoso. Tem alto risco de se espalhar rapidamente pelo corpo, tornando o diagnóstico precoce essencial.

Causas e fatores de risco

O principal fator de risco para o câncer de pele é a exposição solar excessiva sem proteção adequada. No entanto, outros elementos podem contribuir, como:

  • Pele clara ou sensível ao sol
  • Histórico familiar da doença
  • Grande quantidade de pintas ou sardas
  • Envelhecimento natural da pele

Como identificar manchas perigosas

Regra do ABCDE

A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda usar a regra do ABCDE como guia para identificar lesões suspeitas:

  • A – Assimetria: uma metade da mancha é diferente da outra.
  • B – Bordas: contorno irregular, mal definido.
  • C – Cor: presença de mais de uma cor ou coloração incomum.
  • D – Diâmetro: lesões com mais de 6 mm devem ser avaliadas.
  • E – Evolução: qualquer mudança recente em tamanho, formato ou cor é sinal de alerta.

Outros sinais de alerta

Além da regra do ABCDE, fique atento a:

  • Feridas que não cicatrizam em semanas.
  • Manchas com crostas, que sangram, coçam ou causam dor.
  • Lesões em áreas expostas como rosto, pescoço, braços e orelhas.

Esses sinais devem motivar uma consulta dermatológica o quanto antes.

Diagnóstico e exames

Consulta com dermatologista

O diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada da pele. O dermatologista pode usar um dermatoscópio, um equipamento que amplia a visão da lesão e ajuda a analisar detalhes invisíveis a olho nu.

É importante manter o hábito de realizar check-ups anuais, principalmente para quem tem pele clara, histórico familiar ou trabalha ao ar livre.

Biópsia e confirmação

Se houver suspeita, o médico pode solicitar uma biópsia, que consiste na remoção de parte ou da totalidade da lesão para análise laboratorial.

A biópsia é o único exame que pode confirmar o diagnóstico de câncer de pele e indicar o tipo específico da lesão.

Tratamentos disponíveis

O tratamento depende do tipo, localização e estágio da lesão:

  • Cirurgia: é o método mais comum, especialmente em estágios iniciais.
  • Radioterapia: indicada para casos localmente avançados ou quando a cirurgia não é viável.
  • Imunoterapia e medicamentos tópicos: utilizados para determinados tipos ou quando o câncer é mais agressivo.
  • Melanoma: pode exigir cirurgia mais extensa, exames complementares e tratamento sistêmico.

Quanto antes o tratamento começar, maiores as chances de sucesso e menores os riscos de complicações.

Prevenção é o melhor caminho

A prevenção do câncer de pele começa com a proteção solar diária, mesmo em dias nublados. Outras medidas incluem:

  • Usar protetor solar com FPS 30 ou superior, reaplicando a cada 2 horas.
  • Evitar exposição entre 10h e 16h, quando o sol é mais forte.
  • Usar chapéus, roupas com proteção UV e óculos escuros.
  • Fazer autoexames periódicos e consultar um dermatologista anualmente.

Conclusão

O câncer de pele pode ser silencioso, mas dá sinais. Conhecer e observar seu próprio corpo é uma forma poderosa de prevenção. Ao menor sinal de mudança ou suspeita, procure orientação médica.

O acompanhamento com um dermatologista é essencial para garantir um diagnóstico precoce e seguro. Sua pele merece atenção — e cuidar dela pode salvar vidas.

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